quarta-feira, 2 de setembro de 2020

HÁ ALGO DE GRANDE E BELO NO DESTINO DO BRASIL?

Uma bela leitura para os dias de isolamento social. Uma parte da história do Brasil ainda não contada, a história do nosso país pelo ponto de vista Espiritual. Afinal, terá algo de grande e belo no destino do Brasil? Sim! Nosso país é um projeto do Plano Espiritual. Surpreenda-se!


Eis que a humanidade deturpou a mensagem de Cristo, e em seu nome houve matança e derramamento de sangue em eventos conhecidos como Cruzadas, onde reis europeus organizavam campanhas militares rumo a Jerusalém para “libertar” a Terra Santa do domínio dos não Cristãos.
Nos idos do século XIII Jesus desejou realizar uma de suas visitas periódicas à Terra, a fim de observar os progressos de sua doutrina e de seus exemplos no coração dos homens. O Cordeiro de Deus transpôs as imensas distâncias, clarificando os caminhos cheios de treva. Mas, se Jesus vinha do coração luminoso das esferas superiores, trazendo nos olhos misericordiosos a visão dos seus impérios resplandecentes e na alma profunda o ritmo harmonioso dos astros, o planeta terreno lhe apresentava ainda aquelas mesmas veredas escuras, cheias da lama da impenitência e do orgulho das criaturas humanas, e repletas dos espinhos da ingratidão e do egoísmo. Embalde seus olhos compassivos procuraram o ninho doce do seu Evangelho; em vão procurou o Senhor os remanescentes da obra de um de seus últimos enviados à face do orbe terrestre, Francisco de Assis.
— Helil — disse a voz suave e meiga do Mestre a um dos seus mensageiros — meu coração se enche de profunda amargura, vendo a incompreensão dos homens, no que se refere às lições do meu Evangelho. Por toda parte é a luta fratricida, como polvo de infinitos tentáculos, a destruir todas as esperanças; recomendei-lhes que se amassem como irmãos, e vejo-os em movimentos impetuosos, aniquilando-se uns aos outros como Cains desvairados.
— Senhor respondeu Helil - se esses povos infelizes, que procuram na grandeza material uma felicidade impossível, marcham irremediavelmente para os grandes infortúnios coletivos, visitemos os continentes ignorados, onde espíritos jovens e simples aguardam a semente de uma vida nova. Nessas terras, para além dos grandes oceanos, poderíeis instalar o pensamento cristão, dentro das doutrinas do amor e da liberdade.
A caravana fulgurante, deixando um rastro de luz na imensidade dos espaços, encaminhou-se ao continente que seria, mais tarde, o mundo americano. O Senhor abençoou aquelas matas virgens e misteriosas. Enquanto as aves lhe homenageavam a inefável presença com seus cantares harmoniosos, as flores se inclinavam nas árvores ciclópicas, aromatizando-lhe as eterizadas sendas. Cheio de esperanças, emociona-se o coração do Mestre, contemplando a beleza do sublimado espetáculo.
- Helil — pergunta o Mestre — onde fica, nestas terras novas, o recanto planetário do qual se enxerga, no infinito, o símbolo da redenção humana?
— Esse lugar de doces encantos, Mestre, de onde se veem, no mundo, as homenagens dos céus aos vossos martírios na Terra, fica mais para o sul – respondeu Helil.
E, quando no seio da paisagem repleta de aromas e de melodias, contemplavam as almas santificadas dos orbes felizes, na presença do Cordeiro, as maravilhas daquela terra nova, que seria mais tarde o Brasil, desenhou-se no firmamento, formado de estrelas rutilantes, no jardim das constelações de Deus, o mais imponente de todos os símbolos. Mãos erguidas para o Alto, como se invocasse a bênção de seu Pai para todos os elementos daquele solo extraordinário e opulento, exclama então Jesus:
— Para esta terra maravilhosa e bendita será transplantada a árvore do meu Evangelho de piedade e de amor. No seu solo dadivoso e fertilíssimo, todos os povos da Terra aprenderão a lei da fraternidade universal. Sob estes céus serão entoados os hosanas mais ternos à misericórdia do Pai Celestial. Tu, Helil, reencarnará na Terra, no seio do povo mais pobre e mais trabalhador do Ocidente; instituirás um roteiro de coragem, para que sejam transpostas as imensidades desses oceanos perigosos e solitários, que separam o velho do novo mundo. Instalaremos aqui uma tenda de trabalho para a nação mais humilde da Europa, glorificando os seus esforços na oficina de Deus. Aproveitaremos o elemento simples de bondade, o coração fraternal dos habitantes destas terras novas, e, mais tarde, ordenarei a reencarnação de muitos Espíritos já purificados no sentimento da humildade e da mansidão, entre as raças oprimidas e sofredoras das regiões africanas, para formarmos o pedestal de solidariedade do povo fraterno que aqui florescerá, no futuro, a fim de exaltar o meu Evangelho, nos séculos gloriosos do porvir. Aqui, Helil, sob a luz misericordiosa das estrelas da cruz, ficará localizado o coração do mundo!
Daí a alguns anos, o seu mensageiro Helil se estabelecia na Terra, em 1394, através da reencarnação, como filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre, e foi o heróico Infante de Sagres, que operou a renovação das energias portuguesas, expandindo as suas possibilidades realizadoras para além dos mares. Junto a ele espíritos jovens reencarnaram entre os índios brasileiros, colaborando na edificação da pátria nova ao mesmo tempo em que expiavam erros de encarnações passadas. Além deles almas bem-aventuradas pelas suas renúncias encarnaram nas costas da África flagelada e oprimida e, juntas a outros Espíritos em prova, formaram a falange abnegada que veio escrever na Terra de Santa Cruz, com os seus sacrifícios e com os seus sofrimentos, um dos mais belos poemas da raça negra em favor da humanidade. Todos os envolvidos nas grandes navegações portuguesas reencarnaram justamente com a missão de desenvolver as tecnologias da época para que o Brasil fosse descoberto, tendo ainda o Espírito de Longinus, soldado romano que perfurou Jesus com uma lança ao pé do Calvário reencarnado como Dom Pedro II para conduzir o Brasil até a sua maioridade como nação.
Eis que após a conclusão da transição do Planeta Terra, que se dará por volta do ano de 2050, o Brasil irá assumir seu papel designado por Cristo, sendo o “O Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”.

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