sexta-feira, 11 de setembro de 2020

SAIBA QUEM FOI O ESPÍRITO DE DOM PEDRO II E COMO ESTE ESPÍRITO CONHECEU JESUS

Uma história surpreendente!


Existem pouquíssimos relatos acerca da vida do soldado romano que perfurou Jesus. O seu nome era Longinus. Ele tinha um problema ocular no qual dificultava sua visão, e para que ninguém soubesse do seu problema e nem coloca-lo para fora do exercito romano, ele procurava lutar sem medo e com destreza, tendo muita força e velocidade em sua lança. Com o passar do tempo, perto de se aposentar, foi enviado para Jerusalém para designar seu último serviço como comandante de guarda.
Ele é referido como tendo sido o soldado romano que perfurou Jesus com uma lança (Jo 19,34), ou como o centurião que, na crucificação, reconheceu Jesus como “o filho de Deus” (Mt 27,54; Mc 15,39; Lc 23,47).
Durante o percurso do Calvário, Longinus escutou alguns homens do Sinédrio comentar que os joelhos de Jesus deveriam ser quebrados, pois as profecias diziam que o messias não teria nenhum osso do corpo fraturado (Salmo34:20 – Êxodo12:46), e também pelo fato de que ao pôr do sol iria iniciar-se o Shabat, e os corpos dos condenados não poderiam profanar o Dia Santo. Assim, os seus joelhos deveriam ser quebrados para apressar a morte e para que a profecia não fosse cumprida. Longinus, escutando tal conversa, ficou indignado com tal perversidade articulada contra um homem humilde, já com o corpo abatido e sem ter realizado nenhuma reclamação ou revolta estando em tal situação.
No momento de quebrarem os joelhos dos crucificados, Longinus vai até Jesus, e assim, para comprovar-lhe o óbito sem a necessidade dos seus joelhos serem quebrados como queria o Sinédrio, perfurou-lhe o corpo com uma lança, e o líquido saído do corpo de Jesus bateu em seus olhos curando-o instantaneamente da sua grave doença ocular e também o curando na alma, pois atribui-se a ele as palavras de um soldado presente na hora da morte de Jesus: “Verdadeiramente este homem era o filho de Deus."
Depois desse fato Longinus converteu-se e abandonou o exercito romano, fugindo para Cesárea e depois Capadócia, na atual Turquia, mas foi descoberto pelo Governador e denunciado a Pôncio Pilatos. No processo ele foi acusado de desertor e condenado a pena de morte, porém, se ele renunciasse à sua fé em Jesus Cristo, seria perdoado. Ele se manteve firme e não renegou Jesus, sendo assim torturado, tendo seus dentes arrancados e sua língua cortada e decapitado em seguida.
Longinus foi canonizado santo pela Igreja Católica no ano de 999, pelo Papa Silvestre II. tendo recebido o nome de São Longuinho.
Depois desta vida, Longinus reencarnou várias vezes, a última sendo como o Imperador Dom Pedro II.
Definitivamente proclamada a independência do Brasil, o Guia Espiritual do nosso país, o Espírito de Luz Ismael, leva a Jesus o relato de todas as conquistas verificadas, solicitando o amparo do seu coração compassivo e misericordioso para a organização política e social do Brasil.
Corriam os primeiros meses de 1824, encontrando-se a emancipação do país mais ou menos consolidada perante a metrópole portuguesa. Os estadistas topavam com dificuldades para a organização estatal da Terra do Cruzeiro. A constituição, depois de calorosos debates e dos famosos incidentes dos Andradas, incidentes que haviam terminado com a dissolução da Assembléia Constituinte e com o exílio desses notáveis brasileiros, só fora aclamada e jurada justamente naquela época, a 25 de março de 1824. Nesse dia findava a mais difícil de todas as etapas da independência e o coração inquieto do primeiro Imperador podia gabar-se de haver refletido, muitas vezes, naqueles dias turbulentos, os ditames dos emissários invisíveis, que revestiram as suas energias de novas claridades para o formal desempenho da sua tarefa nos primeiros anos de liberdade da Pátria.
Recebendo as confidencias de Ismael, que apelava para a sua misericórdia infinita, considerou o Senhor a necessidade de polarizar as atividades do Brasil num centro de exemplos e de virtudes para modelo geral de todos. Assim, Jesus chamou Longinus à sua presença e falou com bondade:
- Longinus, entre as nações do orbe terrestre, organizei o Brasil como coração do mundo. Minha assistência misericordiosa tem velado constantemente pelos seus destinos e, inspirado a Ismael e seus companheiros do Infinito, consegui evitar que a pilhagem das nações ricas e poderosas fragmentasse o seu vasto território, cuja configuração geográfica representa o órgão do sentimento no planeta, como um coração que deverá pulsar pela paz indestrutível e pela solidariedade coletiva e cuja evolução terá de dispensar, logicamente, a presença continua dos meus emissários para a solução dos seus problemas de ordem geral. Bem sabes que os povos tem a sua maioridade, como os indivíduos, e se bem não os percam de vista os gênios tutelares do mundo espiritual, faz-se mister se lhes outorgue toda a liberdade de ação a fim de aferirmos o aproveitamento das lições que lhes foram prodigalizadas. Sente-se o teu coração com a necessária fortaleza para cumprir uma grande missão na Pátria do Evangelho?”
- Senhor, respondeu Longinus, num misto de expectativa angustiosa e de refletida esperança, bem conheceis o meu elevado propósito de aprender as vossas lições divinas e de servir à causa das vossas verdades sublimes na face triste da Terra. Muitas existências de dor tenho voluntariamente experimentado para gravar no íntimo do meu espírito a compreensão do vosso amor infinito que não pude entender ao pé da cruz dos vossos martírios no Calvário em razão dos espinhos da vaidade e da impenitência que sufocavam, naquele tempo, a minha alma. Assim, é com indizível alegria, Senhor, que receberei vossa incumbência para trabalhar na terra generosa, onde se encontra a árvore magnânima da vossa inesgotável misericórdia. Seja qual for o gênero de serviço que me forem confiados, acolherei as vossas determinações como um sagrado ministério.
- Pois bem, redarguiu Jesus com grande piedade, essa missão, se for bem cumprida por ti, constituirá a tua última encarnação pelo planeta escuro da dor e do esquecimento. A tua tarefa será daquelas que requerem o máximo de renúncias e devotamentos. Serás Imperador do Brasil até que ele atinja a sua perfeita maioridade como nação. Concentrarás o poder e a autoridade para beneficiar a todos os seus filhos. Não é preciso encarecer aos teus olhos a delicadeza e sublimidade desse mandato, porque os reis terrestres, quando bem compenetrados das suas elevadas obrigações diante das leis divinas, sentem nas suas efêmeras um peso maior que o das algemas dos forçados. A autoridade, como a riqueza, é um patrimônio terrível para os espíritos dos seus grandes deveres. Dos teus esforços se exigirá meio século de lutas e dedicações permanentes. Inspirarei as tuas atividades, mas considera sempre a responsabilidade que permanecerá nas tuas mãos. Ampara os fracos e os desvalidos, corrige as leis despóticas e inaugura um novo período de progresso moral para o povo das Terras do Cruzeiro. Institui, por toda parte do continente, o regime do respeito e da paz, e lembra-te da prudência e da fraternidade que deverá manter o país nas suas relações com as nacionalidades vizinhas. Nas lutas internacionais, guarda a tua espada na bainha e espera o pronunciamento da minha justiça, que surgirá sempre no momento oportuno. Fisicamente consideradas, todas as nações constituem o patrimônio comum da humanidade e, se algum dia for o Brasil menosprezado, saberei providenciar para que sejam devidamente restabelecidos os princípios da justiça e da fraternidade universal. Procura aliviar os padecimentos daqueles que sofrem nos martírios do cativeiro, cuja abolição se verificará nos últimos tempos do teu reinado. Tuas lides terminarão ao fim deste século, e não deves esperar a gratidão dos teus contemporâneos, pois ao fim delas serás alijado da tua posição por aqueles mesmos a quem proporcionares os elementos de cultura e liberdade. As mãos aduladoras, que buscarem a proteção das tuas, voltarão aos teus palácios transitórios para assinar o decreto da tua expulsão do solo abençoado, onde semearás o respeito e a honra, o amor e o dever, com lágrimas redentoras dos teus sacrifícios. Contudo, amparar-te-ei o coração nos angustiosos transes do teu último resgate (encarnação) no planeta das sombras. Nos dias da amargura final, minha luz descerá sobre os teus cabelos brancos santificando a tua morte. Conserva as tuas esperanças na minha misericórdia, porque se observares as minhas recomendações, não cairá uma gota de sangue no instante amargo em que experimentares o teu coração igualmente trespassado pelo gládio da ingratidão. A posteridade, porém, saberá descobrir as marcas dos teus passos na Terra, para se firmar no roteiro da paz e da missão evangélica do Brasil.
Longinus recebeu com humildade a designação de Jesus, implorando o socorro de suas inspirações divinas para a grande tarefa do trono.
Ele nasceria no ramo enfermo da família dos Braganças, mas todas as enfermidades tem na alma as suas raízes profundas. Foi assim que Longinus preparou a sua volta à Terra, depois de outras existências tecidas de abnegações edificantes em favor da humanidade, e no dia 2 de dezembro de 1825, no Rio de janeiro, nascia de Dona Leopoldina, esposa de D. Pedro I, aquele que seria no Brasil o grande Imperador e que, na expressão dos seus próprios adversários, seria “o maior de todos os republicanos de sua pátria.”
No fim da sua vida, D. Pedro II, que já houvera perdido a esposa, que estava abandonado e esquecido num modesto quarto de hotel, longe da Pátria e dos amigos protegidos pelo boníssimo monarca. Mas tudo isso não conseguia “turva-lhe a majestática serenidade de ânimo” e apenas levou-o a mandar buscar do Brasil um caixotinho de terra, talvez da mesma terra da sua vivenda em Petrópolis. Só a uns dois ou três amigos íntimos revelou o motivo daquela encomenda, que era repousar a cabeça depois de morto, sendo este o conteúdo do seu belíssimo e perfeito soneto: Terra do Brasil.
Depois, alquebrado pela moléstia e pela velhice, expulso da Pátria como um réprobo, privado de tudo quanto amava, no modestíssimo Hotel Bedford, à rua de l’Arcade, 17, em paris, faleceu o ex-Imperador do Brasil a 5 de dezembro de 1891. Suas derradeiras palavras foram estas: “Nunca me esqueci do Brasil. Morro pensando nele. Deus o proteja.”

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